top of page

Cambará do Sul: Paisagens de tirar o fôlego

  • Texto e fotos por Maicon Leite
  • 11 de jul. de 2016
  • 6 min de leitura

Paisagem épica!

A primeira viagem documentada pela CrossTrip não poderia ter destino mais encantador: Cambará do Sul. Embora eu já tenha viajado para lá no ano passado, o sentimento de descoberta acaba sendo o mesmo. A paisagem digna de filmes épicos não nos deixa dúvidas de que se trata de um dos lugares mais fantásticos do Rio Grande do Sul. Então caso você já tenha visitado o Canyon Fortaleza, seguido da Cachoeira do Tigre Preto e Pedra do Segredo, sabe muito bem do que estou falando :)

O Canyon Fortaleza está situado a 23 Km de Cambará do Sul, no Parque Nacional da Serra Geral, com acesso pela CS-423. O nome Fortaleza deve-se à configuração do terreno, talhado de tal forma que lembra as muralhas de um forte, com suas pontes e torres. Suas escarpas atingem, em alguns lugares, 900m de altura. A vegetação verde-escura que se vê agarrada às rochas, ao fundo, é constituída de colossais folhas chamadas de “abóboda do diabo”, que chegam a medir 1,50 m de diâmetro. A Cachoeira do Tigre Preto forma a mais bela queda d´água do conjunto de cascatas e pode-se ver num ângulo bastante raro. As pedras permitem que se vá até o meio das águas. No cânion Fortaleza é possível conhecer o Mirante do Fortaleza, a Cachoeira do Tigre Preto e a famosa Pedra do Segredo. (Fonte: http://www.cambaradosul.tur.br/pousada/canyon-fortaleza)

Para situar o leitor, vamos dividir o post num passo a passo explicando como viajar para lá pela agência de viagens Trip Tri, nossos parceiros de trips! Em caso de dúvidas, entre em contato :)

COMO VIAJAR?

A Trip Tri realiza viagens para Cambará do Sul todos domingos, e inclui em seu pacote os seguintes itens, no valor de R$ 79,00:

1- Transporte ônibus ida e volta de Porto Alegre/RS - Cambará do Sul/RS 2- Entrada no Parque Nacional da Serra Geral 3- Coordenadores desde Porto Alegre 4- 3 trilhas orientadas

A excursão começa a sair de Porto Alegre à partir das 05:30h, quando o embarque primário é realizado perto da PUC, passando pelo estacionamento Haudi Park, na frente da Rodoviária. Em seguida, realizam paradas em diversas cidades que fazem parte da rota, como Canoas, São Leopoldo, Sapiranga, etc. O ônibus é excelente, e a viagem, super tranquila.

Chegando em Cambará, é feita uma parada estratégica para tomar um mini-café colonial numa padaria no centro da cidade, e logo após, pegamos um ônibus local que nos leva até a Trilha do Mirante. O café custa R$ 12,00 e o ônibus local R$ 10,00.

Investimento: R$ 101,00 (Trip Tri + café + ônibus local)

Na trilha pro Mirante, subida intensa!

O QUE LEVAR PARA COMER?

É relativo. Se você não vai tomar o mini-café colonial, poderá levar o que quiser de casa. Eu, por incrível que pareça, levo apenas algumas barrinhas de cereais, enquanto algumas pessoas levam vários sanduíches, bolachas recheadas, salgadinhos, etc. Prefiro evitar a fadiga, já que nas trilhas NÃO há banheiros :)

Na volta da trilha, a padaria tem vários lanches disponíveis, então neste caso, fica a seu critério o que levar para comer, mas, COMA! Não vá querer ter um desmaio e despencar em algum precipício... Ah, e leve pelo menos três garrafinhas de água mineral, pois mesmo que esteja frio na época em que viajar, durante as caminhadas a sede aperta e a única opção seria beber a água do rio ou de uma pequena fonte que corre ao seu lado (já vi gente se beneficiar daquela água, agora se ficaram bem, não sei!).

O QUE LEVAR PARA VESTIR?

O básico. Eu sempre vou de coturno, mas o normal é colocar um tênis confortável, de preferência com uma boa resistência e solado anti-derrapante, já que as trilhas são realizadas nas pedras ou no barro. Vá com uma calça confortável, que não cause problemas na hora de espichar as pernas no barranco, e use uma camiseta a seu critério. Se estiver frio, um moletom ou casaco folgados. Nesta trip, consultei a previsão do tempo e vi que iria chover. Tratei de comprar uma capa de chuva, mas foi EM VÃO! No caminho já deu pra sentir que o tempo estaria aberto. Chegando lá, um solzão e nenhuma chance de chuva. Mas, caso chova, a Trip Tri fornecerá capas de chuva. Marchei com quase R$ 30,00, mas a capa que comprei é perfeita para tipos grandes como eu...

Na mochila, leve apenas o básico. Por via das dúvidas, leve pelo menos 1 rolo de papel higiênico. Nunca precisei usar, e ESPERO nunca precisar! Qualquer coisa, apela para a natureza, só não vá usar URTIGA!

Como estamos no inverno, obviamente ninguém se aventurou no rio da Cachoeira do Tigre Preto, mas para garantir, leve junto uma muda de roupa extra. Da outra vez, tive que jogar meu tênis velho no lixo e voltar de chinelos!

Outros itens fundamentais:

1 - Câmera fotográfica (algo meio óbvio, não?)

2 - Saco de lixo (seja responsável!)

3 - Filtro solar (voltei bronzeado...)

4 - Repelente (Não foi preciso, mas no verão é indispensável)

Resumindo: leve tudo numa mochila grande, e ao trocar de ônibus, leve somente o necessário em uma bolsa menor, num daqueles saquinhos de cordão, pois durante as trocas de trilhas, na ida e na volta, você poderá trocar de roupa, comer, beber, tudo sem estresse e levar somente água e a câmera para a trilha. Com o tempo se aprende o que é melhor.

Atravessando o rio de águas límpidas

COMO FOI A TRIP?

Sensacional! Como já mencionei, foi minha segunda vez em Cambará, e é como se tivesse sido a primeira. O plus foi a presença do sol, que contrariou a previsão do tempo. Chegando na Trilha do Mirante, com percurso de 3,2 km (ida e volta), notamos que um denso nevoeiro preenchia os Canyons com uma beleza indescritível, que vez ou outra dissipava-se entre os caminhantes formando um espetáculo incrível. Ainda assim, foi possível admirar toda a beleza do lugar, em meio a ventos fortes mas sem o frio que também era esperado. Bom, pelo menos eu e mais algumas pessoas estávamos apenas de camiseta... A subida foi rápida, e o topo, formado por formações rochosas, foi nosso refúgio por algum tempo. Pausa para fotos, "almoço" e meditações. Estar num lugar como esse nos faz pensar em diversas coisas, e ao mesmo tempo esquecer um pouco da rotina.

Depois de descermos, pegamos o ônibus rumo a trilha que leva para a Pedra do Segredo. Caminhando cerca de alguns minutos em meio a uma trilha no meio do mato, por um caminho escorregadio, chegamos no rio que deságua na Cachoeira do Tigre Preto. A travessia é muito tranquila e segura, em meio as pedras. A não ser que você dê uma pisada em falso ou escorregue em alguma pedra, é tudo muito fácil. O único lugar perigoso é na borda da cachoeira, mas basta ter um pouco de responsabilidade que nada acontecerá. A água cristalina corre rapidamente por entre as pedras, e o único barulho que ouvimos é este, da água! Logo abaixo da cachoeira, mais penhascos... Tudo muito lindo e revigorante.

Passada esta travessia, subimos um barranco lamacento, muitas vezes nos segurando nas plantas, até chegar num mirante onde podemos admirar a cachoeira de outro ângulo. A trilha segue beirando o penhasco, e em alguns (raros) locais existe uma cerca de proteção, onde os mais aventureiros arriscam-se a atravessar para garantir o selfie perfeito. Tudo por sua conta e risco.

Chegando ao final da trilha nos deparamos com a famosa Pedra do Segredo, que na verdade é um bloco de pedra de cinco metros de altura apoiado por outro bloco menor que mede apenas cinquenta centímetros! Está aí o segredo: como este pequeno apoio sustenta 30 toneladas? Será que o bloco caiu ali ou foi obra do vento, que moldou esta intrigante rocha monolítica? Fica a curiosidade no ar e o desafio de ver de perto esta maravilha da natureza. O retorno é sempre mais rápido, afinal, ninguém é de ferro... Entre uma parada e outra, retornamos por uma trilha diferente, até chegar ao ônibus realizados por ter vivenciado esta grande aventura. Para muitos, foi a primeira de muitas, e tenho certeza de que todos saíram satisfeitos. Chegando no centro da cidade, parada básica para trocar de roupa, ir no banheiro, comer algo e partir de volta para a civilização e todos os seus desencantos, e a partir daí contando os minutos para voltar para este e outros lugares tão hipnotizantes.

Pedra do Segredo

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para situar o leitor, estas três trilhas podem ser classificadas como fáceis, pois cada um segue seu próprio ritmo. No caminho, dois coordenadores da Trip Tri garantem que ninguém fique para trás, um vai na frente, guiando, e outro vai atrás, então não tem erro. Para quem fará sua primeira trip, é a viagem perfeita. Então, corra atrás e garanta seu lugar na próxima excursão e saia um pouco da "matrix", curtindo a natureza em sua forma mais épica!

Fique ligado na agenda da Trip Tri e embarque nessa! Mais infos: https://www.triptri.com.br/

留言


You Might Also Like:
lajeadogrande (49)
DSC02585
DSC02577
DSC02570
DSC02567
DSC02569
caesarapp_2016717182220968
DSC02528
DSC02521
DSC02455
DSC02467
DSC02456
DSC02450
DSC02486
DSC02469
DSC02468
DSC02528
DSC02521
DSC02455
DSC02467
DSC02456
DSC02450
DSC02486
DSC02469
DSC02468
DSC02469
DSC02486
DSC02468
Sobre

O "CrossTrip" é um projeto antigo que eu tinha em mente: emagrecer fazendo coisas interessantes e motivadoras. Ou seja, praticar esportes da forma mais descontraída possível, unindo o útil ao agradável.

 

Saiba mais

 

Join my mailing list

Tags

© 2023 by Going Places. Proudly created with Wix.com

bottom of page